quarta-feira, 21 de março de 2007

Quem pensa que pode enganar as vezes é enganado

A seguir um exemplo clássico de como o nosso mundo pensa. Não se trata apenas de uma história real, como também de uma história ganhadora do primeiro prêmio da competição dos advogados criminalistas dos Estados Unidos da América do ano de 2002.

Um advogado de Charlotte, Carolina do Norte, comprou uma caixa de charutos muito raros e de alto preço, colocando-a no seguro contra incêndio, entre outras coisas. Depois de um mês, tendo fumado todos os charutos e sem haver pago sequer a primeira parcela da apólice, o advogado abriu um processo contra a seguradora.

Em sua acusação, ele afirmou que os charutos foram perdidos "em uma série de pequenos incêndios". A seguradora recusou-se a pagar, citando a razão obvia: o fato de o homem haver consumido os charutos de maneira normal era óbvio.

O advogado recorreu e ganhou a causa!

Ao dar a sentença, o juiz concordou com a seguradora que a reivindicação era frívola. O juiz afirmou, mesmo assim, que advogado possuía uma apólice da empresa, na qual ela garantiria que os charutos podiam ser cobertos por seguro e também declarara que eles seriam segurados contra incêndio, sem definir o que era considerado como incêndio inaceitável, e foi obrigada a pagar o seguro.

Em lugar de se sujeitar a um processo demorado e caro, a seguradora aceitou a sentença e pagou US$ 15.000 ao advogado pela perda dos charutos raros desaparecidos nos "incêndios".

Agora a melhor parte... depois de o advogado receber o cheque, a seguradora conseguiu que ele fosse preso mediante 24 acusações de "incêndio culposo!" Por meio de sua própria reivindicação e de seu testemunho do processo anterior, que foram usados contra ele, o advogado foi condenado por queimar intencionalmente a propriedade segurada e sentenciado a 24 meses de cadeia e pagamento de uma multa de US$ 24.000.

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